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Entrevista a D. Duarte



1- Como se tornou patrocinador do Prémio em Portugal?

Foi o marido da rainha de Inglaterra que me desafiou a introduzir o prémio em Portugal. Depois, também os fundadores internacionais me convidaram. O objectivo do prémio não é ultrapassar ou ganhar aos outros, mas sim mostrar o que cada um vale.

2- Qual a razão da escolha do nome de Infante D. Henrique?

Infante D. Henrique é um símbolo histórico para o nosso país. Assim como os navegadores das naus eram jovens, tinham espírito de aventura e de descoberta, também nós queremos continuar a despertar nos jovens de hoje esse espírito de aventura, não navegando, mas mostrando o que valem através de outros meios, tendo o talento de fazer o bem, desenvolvendo bem as acções.

3- De que forma é que este prémio aproxima os nossos jovens da Comunidade?

Este prémio incentiva os jovens a prestar serviço à comunidade, sentindo-se recompensados e reconhecidos pelo seu mérito. Daí ser o Presidente da Câmara a entregar os prémios aos participantes de cada cidade. Em Inglaterra, são os Reis quem os entrega.

4- Qual a mais-valia para as escolas ao envolverem-se neste projecto?

Traz grandes benefícios para os participantes, alunos, escolas e cidades. Em Inglaterra, diminuiu imenso a marginalidade entre os jovens nas escolas problemáticas. O mesmo tem vindo a acontecer em Portugal, pois os jovens percebem que podem ser reconhecidos como cidadãos a sério, em vez de marginais, sentindo-se mais respeitados, arranjando menos problemas nas escolas e, consecutivamente, na cidade.

5- Que projectos para o futuro estão programados para o Prémio?

Depende de quem apoiar. Várias câmaras tornaram o projecto possível, devido à sua adesão. Os professores são grandes responsáveis pelo mérito e interesse dos alunos. Um exemplo disso foi um relojoeiro que ensinou alguns participantes a arte de arranjar relógios. Outro exemplo foi um toureador português que ensinou algumas raparigas inglesas a arte de tourear, todas se interessaram bastante. Em relação à área do desporto, é sempre importante aprender modalidades novas, não praticando aquela que já se domina, mas tentar sempre o domínio de novas áreas.

Uma mensagem para os leitores do nosso jornal Sinal…

Desejo que haja muita adesão e que todos percebam a utilidade do Prémio Infante D. Henrique, tanto para a sociedade como para o currículo de cada um, no qual são reconhecidos mundialmente e distinguidos pelas medalhas. E, principalmente, divirtam-se, para um dia mais tarde poderem ser monitores, ajudando os mais novos. Para além disso, se os alunos continuarem a aderir ao Prémio, é sempre um pretexto para eu poder cá voltar, pois sou um grande adepto da Figueira da Foz.

O Sinal quis ainda saber qual a perspectiva do Presidente da Câmara, Eng. Duarte Silva, em relação à importância do Prémio para a cidade:

Para nós, na Câmara, é um motivo de orgulho, assim como para a Figueira da Foz e para a Escola Dr. Joaquim de Carvalho. A nossa cidade e a escola são honradas nacionalmente, pelo voluntarismo, e pela cultura com a vinda e o reconhecimento das entidades públicas.

A representante da DREC, Dr.ª Cristina Lopes Dias, congratulou-se com a participação da escola e incentivou os jovens a continuar o bom trabalho.

Marta Azevedo 9ª B

Carla Sofia 10ºF

Mariana Marques 9ºB

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