Por que querias ser presidente da A.E.?
Eu não queria ser presidente da A.E..Contudo, eu e uns amigos meus queríamos marcar a escola pela positiva, e a associação foi um dos meios que nos permitiu tornar isso possível.
Em que se inspiraram para escolher o nome da lista?
Nós começámos a reunir no verão e não estávamos a conseguir arranjar nenhum nome. Por isso, começámos por traçar objetivos e ideias, chegando à conclusão de que a melhor maneira de inovar era utilizar a grande arma que os estudantes possuem, a criatividade! Esta sim é infinita!
Foi difícil arranjar patrocínios? Que empresas mais contribuíram?
Na altura que estamos a viver, era certo e sabido que arranjar patrocínios seria uma das grandes lutas. Por isso, desde logo, fomos à procura deles. Mas isso foi só uma das etapas da luta, pois a outra era convencer quem estava em dúvida a ajudar-nos. Todos contribuíram com o que puderam, mas as mais chegadas a nós foram a X travel, a Smile e Escola de Condução das Abadias.
Houve algum imprevisto durante a campanha?Por mais que tenhamos sempre tudo planeado, nada corre como queremos. Uma das grandes chatices foi que, logo depois do primeiro dia de campanha, todos os cartazes apareceram rasgados e no meio do chão, outros ainda foram parar à lixeira municipal. As duas listas ajudaram-se mutuamente, conseguindo pôr todos os cartazes em falta. Nessa noite, a lista decidiu jantar em conjunto e, no final do jantar, reparámos que os cartazes, que afixámos durante a tarde, já estavam novamente no chão. Também tivemos que improvisar uma tenda que nos deu algum trabalhinho.
Sentiste que os alunos aderiram à campanha?
Claro que senti! A campanha, a meu ver, foi bastante positiva, todos os intervalos foram vividos constantemente ao rubro e eram muito animados. No final da contagem dos votos, verificámos que este ano houve das menores taxas de abstenção de sempre, o que só significa que os alunos se interessaram e que estão conscientes de que as eleições não são só uma brincadeira de intervalos, mas algo que pode mudar o rumo da escola e, consequentemente, dos alunos.
Qual a sensação de vitória? Estavas à espera?A sensação de vitória não é nada mais nada menos que uma sensação de alívio, preenchida por um enorme orgulho no trabalho realizado ao longo de tanto tempo com tanto empenho.
Quais são os projetos a desenvolver durante o ano?
Uma das grandes atividades são os vídeos que a Associação anda a criar para tentar substituir a rádio da escola, que é difícil de implementar. Para animar os intervalos, temos várias surpresas preparadas que irão ser reveladas a seu tempo!
O que os alunos podem esperar da vossa lista?
Neste momento, já não existem listas, mas uma única Associação de Estudantes, de que todos os alunos fazem parte. O que os alunos podem esperar da A.E. é que ela estará sempre aqui para apoiar todos os alunos e para tornar a escola num local agradável, que no futuro deixe saudades em quem cá passou.
Para o ano não estarás cá. Não consideras que seria mais benéfico o presidente ser de outro ano que não o 12º?
Penso que não, nestas alturas da adolescência, um ano faz muita diferença em termos de maturidade. E o horário do 12º ano é bastante reduzido, o que permite uma maior dedicação. Mas podem reparar que, como vice-presidente, está uma aluna do 10º ano que ficará à frente da A.E. e com ela uma grande equipa na qual eu confio e sei que não irá desapontar os alunos da nossa escola.
Mais do que nunca, nós temos de ter consciência de que somos o futuro do nosso país e, neste momento, já são poucas as esperanças que os jovens têm para o seu futuro. Como tal, penso que seja uma obrigação todos começarmos a não desperdiçar o nosso tempo em coisas fúteis, utilizando-o em algo que aumente o nosso conhecimento e em atividades de voluntariado que nos permitam oferecer um pouco de nós a quem mais precisa. Devemos lutar por um futuro melhor do qual faremos parte.
Clube de Jornalismo
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