| Na passada segunda-feira, dia 11 de novembro, festejou-se, em vários países católicos, o dia de São Martinho, cuja lenda aqui se relembra: Num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho a cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio. O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou de imediato a sua capa e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais à frente, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade. Já sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente, como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias. Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem esses dias de calor, aos quais se chama "verão de S. Martinho". |
O Sinal foi conversar com a professora Margarida Bessone que, durante 40 anos, foi professora nesta escola e que acaba de se aposentar. Sinal: Por que decidiu ser professora? Margarida Bessone: Sempre gostei de português e francês, aliás eram as minhas disciplinas preferidas. Ainda ponderei a hipótese de seguir Psicologia, mas era preciso Matemática e isso estava fora de questão. Sempre gostei muito de literatura, lia horas a fio. O ensino foi uma escolha natural. S.: Que balanço faz da sua vida como docente? M.B.: É um balanço muito positivo. Gostei sempre muito da minha profissão. A certa altura pensei que se não tivesse sido professora teria sido atriz, mas no meu tempo de rapariga essa opção era impensável, pois havia um certo preconceito face à profissão:teria de sair de casa e ir para um ambiente totalmente diferente. Apesar disso, gostei sempre muito de dar aulas, de ensinar, de ver os progressos dos alunos. Às vezes, quando encontro antigos alunos, recordamos em conjunto ...

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