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Glória Pereira responde ao Sinal

Entrevista à Presidente da A.E.

Em que se inspiraram para o nome da lista?
A primeira ideia para o nome da lista foi "Glow", só que era muito mau, porque o meu nome é Glória. Então, começámos a pensar e surgiram-nos outros nomes, uns até com imensa piada e alguém, do nada, disse Buzz, lembrando-se do jogo. O teste para escolher o nome da lista era tentar gritá-lo e, como Buzz soava bem, ficou!

Foi difícil arranjar patrocínios? Que empresas mais contribuíram?
Foi, um bocado. As empresas que mais contribuíram foram a "XTravel", a patrocinadora principal da viagem de finalistas e a Escola de Condução das Abadias. Foi difícil arranjar patrocínios porque estamos todos numa situação de "aperto"e de crise nacional e as pessoas sabem que não vão receber nada em troca, além da publicidade e de ficarem  bem vistos.

Houve algum imprevisto durante a campanha?
Não faltaram imprevistos! No segundo dia de campanha,  havia uma coluna que não funcionava. Os panfletos não eram suficientes e tivemos de tirar fotocópias na papelaria da escola.  Os artistas iam chegando atrasados e depois não os deixavam entrar. As camisolas deviam ter capuz, mas não tinham e o símbolo que deveria ser grande, era muito pequeno.  As t-shirts e as sweats não vieram em número suficiente para todos  e tivemos de devolver o dinheiro a quem já tinha pago.  Os brindes só duraram o primeiro intervalo. A tinta dos cartazes começou a sair pelo que  tivemos de vir às 6 da manhã para a escola para colocar novamente os cartazes  que tínhamos de recolher  ao fim do dia. Assim a  tinta já  não saía.

Sentiste que a escola adeririu à campanha?
Senti. É sempre uma emoção ver os colegas  a aplaudir e ter uma multidão à nossa frente é excelente.

Qual é a sensação da vitória? Estavas à espera?
Não, não estava à espera. A lista fez uma excelente campanha. Eu estava tão nervosa (suspiro) , mas não estava nada à espera. A eleição estava muito renhida, não ganhámos por muito. Não há palavras para descrever a sensação da vitória.
Vocês, no vosso ano, façam parte de uma lista, porque é a melhor sensação. É a sensação de que alguém, no nosso caso 360 pessoas, acha que vamos  fazer o melhor trabalho

Porque é que querias ser presidente da A.E.?
Não foi uma decisão inesperada, tenho à-vontade para falar com as pessoas. Fui delegada de turma e quando chegou à altura de escolhermos o presidente, acabaram por me escolher e eu aceitei o cargo.

Quais são os projetos a desenvolver durante o ano?
O espectáculo de final de ano e, durante as Jornadas Culturais, vamos dinamizar vários workshops e torneios.

O que  podemos esperar da A.E.?
Muito trabalho e estarmos sempre dispostos a ajudar.  Também somos um centro de apoio:  se os alunos não quiserem falar com a psicóloga escolar, podem sempre desabafar connosco. Somos, ainda, uma espécie  de mediadores entre alunos e professores.

Como és do 12º ano, não achas que seria mais benéfico o presidente da A.E. ser de outro ano?
Ultimamente, o  presidente tem sido sempre  do 12º.  Como temos mais tempo ( no 11º não tinha tempo livre), podemos dedicar-nos mais ao cargo, até porque  temos de ter várias reuniões, inclusivamente com a câmara.

Um apelo aos alunos do escola!
Apesar das portas da A.E. estarem fechadas, estão sempre abertas. Desde que esteja alguém cá, vocês podem vir estudar, tirar dúvidas, pedir conselhos porque estamos abertos a todos. Venham cá!

João Lima, 9ºA
Rita Almeida, 9ºA

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