Avançar para o conteúdo principal

Entrevista ao aluno Ricardo Santana



Ricardo Santana recebeu no final do ano letivo passado uma Bolsa do Instituto Alemão.


BI
Idade: 16
Naturalidade: Coimbra
Residência: Figueira da Foz
Passatempo favorito: Remo
Profissão futura: Engenheiro

       

Sinal: O que te levou a estudar a língua alemã?
R. S.: Tinha curiosidade em aprender uma nova língua. Estive indeciso, mas acabei por escolher alemão e não me arrependo.


Sinal: O que é preciso para ganhar esta bolsa de estudo?
R. S.: Esta bolsa de estudo foi atribuída à escola como recompensa pelo bom trabalho realizado no âmbito do projeto PEPA. Eu integrava o projeto e acabei por ser selecionado e por poder usufruir da bolsa.


Sinal: Gostaste da tua estadia na Alemanha? Porquê?
R. S.: Gostei! Gosto de viajar, conhecer pessoas novas. Tive oportunidade de conhecer jovens de outros países, trocar impressões com eles, isso foi um ponto bastante positivo. Conhecer a cultura alemã também foi algo bastante enriquecedor, sem dúvida.


Sinal: Quais as principais dificuldades sentidas durante as aulas?
R. S.: Para ser sincero fui com algum receio de que as aulas fossem demasiado exigentes, de ficar “aos papéis”. Mas as aulas foram até bastante acessíveis, aprendi bastante. Claro que no início não foi fácil perceber tudo o que me diziam, mas ao longo das duas semanas senti que se foi tornando mais fácil.


Sinal: Como te habituaste à rotina durante o tempo da tua estadia?
R. S.: Nos primeiros dias não foi fácil. Estávamos a meio do verão e para compatibilizar os horários de cá com os madrugadores horários alemães, foram precisos alguns cafés… Mas acabei por me habituar.


Sinal: Que diferenças encontraste entre a Alemanha e Portugal?
R. S. : São duas culturas completamente diferentes. Talvez a começar até pela pontualidade. Na Alemanha é uma falta de respeito enorme chegar um pouco depois da hora a qualquer encontro. Cá temos até o tradicional “quarto de hora académico”… Em relação às pessoas, não as considerei rígidas e antipáticas como é comum estereotipar-se. Posso até justamente afirmar que me pareceram bastante prestáveis e acolhedoras.Em relação aos hábitos, fiquei com a impressão de que as atividades e o convívio ao ar livre são bastante significativos na rotina dos alemães. Apercebi-me também de que na Alemanha as questões ambientais são fundamentais e existe uma grande preocupação em torno da ecologia.


Sinal:
Que cidade(s) alemã(s) visitaste?
R.S.: O campo de verão decorreu em Freiburg, cidade que tive oportunidade de visitar e conhecer. Em eventuais atividades culturais tivemos oportunidade de visitar algumas regiões próximas.


Sinal: O que achaste da gastronomia alemã?
R.S.: Achei a gastronomia e os hábitos alimentares alemães diferentes dos portugueses. Sem retirar qualquer valor à gastronomia alemã que certamente tem as suas especialidades, reconheço que senti bastante a falta da comida portuguesa durante a estadia.


Sinal: Pensas, um dia, poder vir a viver na Alemanha? Porquê?
R.S.:Talvez. Apesar de a ideia de ter de terminar os estudos e emigrar não me agradar muito, é algo em que já tenho pensado. Penso que a Alemanha é um país repleto de novas oportunidades. Poderá até vir a ser uma hipótese viável um período de estudos na Alemanha na faculdade, quem sabe.


Sinal: Que mensagem deixarias aos leitores do nosso jornal?
R.S.: O que posso dizer é que estudem que se esforcem pelos vossos objetivos. E se conseguirem uma oportunidade como esta, uma bolsa ou um período de estudos no estrangeiro, aproveitem. Mais que uma história para mais tarde reviver é sem dúvida uma experiência bastante enriquecedora.


Raquel Almeida,  8ºC
Henrique Louro,  8ºC

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Joaquim de Carvalho reconhece o mérito dos seus alunos

Esta semana o nosso diretor, Carlos Santos, entregou um louvor público a vários alunos, por terem tido uma digna prestação enquanto representantes da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz: Afonso Cabete Santos conquistou o 4.º lugar mundial na categoria de 17/18 anos em Remo Indoor, pela equipa da Naval Remo, nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2023, em Toronto, Canadá; Pedro Luís Ferreira Rodrigues sagrou-se campeão mundial na categoria de 17/18 anos em Remo Indoor, pela equipa da Naval Remo, nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2023, em Toronto, Canadá; Mariana Carvalho C. Marques, como elemento da Seleção de Futebol Feminino de Coimbra, alcançou o 7.º lugar na fase final do Torneio Interassociações Fut 7 feminino sub-14, entre 22 seleções, organizado pela Federação Portuguesa de Futebol, nos dias 29 e 30 de abril de 2023 na região de Leiria; Mónica Carvalho Oliveira, como elemento da Seleção de Futebol Feminino de Coimbra, que alcançou o 7.º lugar na fase final do Torn

Tradição mantém-se: Joaquim de Carvalho comemora Santos Populares

No dia 27 de junho, a Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho comemorou, mais uma vez, os Santos Populares com a já tradicional sardinhada. Foi um momento de convívio e partilha que reuniu docentes, não docentes e aposentados num total de cerca de 120 animados convivas. A boa disposição foi uma constante ao longo do serão, permitindo estreitar laços de amizade e fortalecer o espírito de escola. A ementa não teve surpresas, mas foi pautada pela qualidade da bela sardinha assada pelo diretor da escola que assumiu, da forma competentíssima a que nos habituou, as funções de “Chef”. Não faltaram os habituais acompanhamentos e, para aqueles que não são apreciadores de pescado, a saborosíssima febra, tudo “regado” com a bebida ao gosto de cada um! Os presentes puderam igualmente deliciar-se com o enorme sortido de sobremesas, oferecidas pelos vários participantes no evento. O momento alto da noite foi, sem dúvida, o desfile dos marchantes que cantaram uma letra de sua autoria ao som da ma

Por onde andam os nossos antigos alunos?

 O Sinal foi encontrar a Ana Sofia Bizarro no Porto!! Tem  24 anos, é natural de  Tavarede e saiu da  Escola JC no ano letivo de 2016/2017 Frequentou o mestrado integrado em Medicina da FMUC e é interna de formação geral no Hospital Universitário S. João no Porto. Sinal-   Quando descobriu em si a vocação para este curso? Ana Sofia Bizarro - Sempre tive interesse em várias áreas. No secundário acabei por escolher o Curso de Ciências e Tecnologias e, ao longo desses três anos, comecei a explorar as hipóteses de cursos a seguir no ensino superior. Após investigar vários cursos, percebi que queria algo que me permitisse ter contacto com pessoas e ao mesmo tempo manter ligação à ciên cia. Fui falando com vários profissionais, analisando profissões e cursos como medicina dentária, ciências da nutrição e medicina e, no fim do secundário, acabei por escolher medicina. Entendi que era o curso mais abrangente dentro da área da saúde e que tinha o bónus de me permitir ajudar pessoas enqua