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Palácio Nacional de Mafra - Impressões



Com vem sendo hábito todos os anos, os alunos de 12º ano realizaram uma visita de estudo ao Palácio Nacional de Mafra, no passado dia 21 de janeiro. 
Colhemos impressões junto dos alunos. Aqui ficam algumas delas! 


Lembro-me como se fosse ontem, o choque causado pela grandiosidade do Palácio Nacional de Mafra. Qualquer descrição que poderei fazer não será fiel a tal tamanho e imponência. Isto misturado com a perfeição simétrica característica do estilo barroco (séc. XVIII) faz deste monumento um verdadeiro marco nacional e um feito arquitetónico.
A peça de teatro que nos foi apresentada foi concisa e muito bem representada tendo feito uma boa introdução à obra Memorial do Convento.
De seguida foi-nos feita uma visita guiada pelo grandioso palácio que nos permitiu obter uma perspectiva mais detalhada da vida do rei e da rainha. Sublinha-se a cómoda peniqueira, símbolo do mais alto poder absoluto, que se provou um meio do rei fazer as suas reais necessidades quando achasse mais oportuno, inclusivamente em momentos públicos.
Em suma, há que realçar as pizzas da localidade de Mafra que se provaram uma inesperada vitória gastronómica.

   João Ajuda e João Andrade, 12ºB

Chegámos a Mafra no meio de muitas gargalhadas, a viagem já ia longa e o medo de não ir gostar estava presente. 
Deparámo-nos com um imponente, majestoso e misterioso palácio no alto da Vila de Mafra, decerto que não era aquilo que esperávamos. Uma equipa de incríveis atores nos esperava para nos fazer dar um pontapé no conceito de “seca” que tínhamos em relação ao Memorial do Convento, de José Saramago, e nos levar a abraçá-lo. 
A manhã já ia longa, não nos podemos esquecer que o dia começou bem cedo. Já de estômago aconchegado, um dos guias do palácio, além de ter realizado a sua função da melhor forma e nos ter mostrado o charme natural do palácio, conseguiu que nos focássemos num lado mais interessante e atual da obra.
Em suma, no meio da chuva, risos e partilha conseguimos transformar um dia que aparentemente podia não parecer muito apelativo num dia excecional.

Inês Gomes e Ana Rita Silva, 12ºB

O Palácio Nacional de Mafra foi uma grande surpresa para mim. As imagens que se encontravam no livro de português, nada se comparavam ao estar dentro do próprio palácio, rico em história e com uma arquitetura e arte sublime. As histórias relacionadas com o rei e com a nobreza eram simplesmente surreais: a cómoda peniqueira, levada ao rei para as suas reais necessidades; o não tomar banho, algo muito comum no século XVII, que nos dias de hoje e simplesmente repugnante; e ainda um casamento esquisito entre o rei e a rainha.
Em cada quarto/sala, era transmitida um pouco de História que nos leva a imaginar e a rir, mudando a nossa perspetiva em relação ao livro. Já na arquitetura, arte e decoração, eram transmitidas a sensação de luxo, riqueza e ainda o talento de muitas pessoas que ali deixaram a sua marca, transmitindo a sensação da beleza natural das coisas. 
Foi uma experiência muito interessante, que terá deixado a vontade de ler a obra, de uma ponta à outra. 

Joana Soares, Nº12, 12ºB


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