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A Guerra que Mata: sentimento de um ucraniano


No passado dia 24 de fevereiro (quinta-feira), a Rússia invadiu a Ucrânia. O conflito surgiu (entre outras razões) devido à vontade ucraniana de adesão à NATO, à qual a Rússia se opõe cabalmente.
Desde o primeiro dia, apesar da vantagem russa no campo militar, os ucranianos estão a mostrar uma grande resistência.
Somos jovens preocupados com o que está a acontecer no mundo e, por isso, não podemos ficar insensíveis à guerra.
A nossa escola é frequentada por vários alunos ucranianos, que estão a ser diretamente afetados por este conflito. Um deles é Stanislav Kozlovskyy, nosso colaborador no Clube de Jornalismo. Deixamos aqui o seu testemunho:
“Ainda que tenha nascido em Portugal e o meu Cartão de Cidadão indique que sou português, sou ucraniano: em primeiro lugar, porque o meu pai é de Irshava, uma pequena cidade junto à fronteira com a Eslováquia e com a Hungria, e a minha mãe de uma localidade perto de Kiev; em segundo lugar, porque cresci na cultura ucraniana e a maior parte dos meus familiares se encontra, neste momento, nesse país, onde a paz deixou de existir, para dar lugar à guerra.
Sinto-me revoltado perante esta situação... Não consigo deixar de pensar no que acontece a cada segundo no meu país do coração. Acredito que a maioria dos russos não quisesse este conflito, causado pelas ambições do seu ditador. Algo tem de ser feito para evitar que milhares de pessoas morram. É triste ver tantas crianças e mulheres em fuga no inverno rigoroso; os números apontam para mais de 836 mil, à data de hoje (quarta-feira, 2 de março). A impotência para ajudar é enorme. Além de donativos, só nos resta pedir a Deus que ajude os ucranianos, e aos políticos que tomem medidas mais duras e mais eficazes contra a Rússia.”

  
Maria Alhinho, 11ºF1

Comentários

  1. Ser jovem é ter direito ao FUTURO!
    Ser jovem é ter direito à REVOLTA!
    Ser jovem é ter direito a VIVER!
    Ser jovem é ter direito a dizer aos opressores BASTA!
    Como o meu passado, igual ao que se está a passar, na angustia, no sofrimento, no desrespeito de todas as éticas, de toda a humanidade, se torna no HOJE, no quotidiano de todos!
    Ser jovem é ter direito ao FUTURO!
    Ser jovem é ter direito à REVOLTA!
    Ser jovem é ter direito a VIVER!

    FORÇA!

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